quinta-feira, 1 de março de 2012

Não atenda o telefone!



Continuemos a semana dos bizarros filmes das máquinas assassinas, caríssimos!

Em homenagem a todos aqueles que insistem, por alguma simbiose neurótica com seus celulares, em atender seus malditos aparelhos dentro do cinema, hoje a pedida especial são os telefones assassinos do cinema!

E não falo do tenebroso filme do Charles Bronson em que ele encarna um agente russo (!) que precisa impedir o terrível plano de destruição mundial onde pessoas que atendem uma ligação sofrem lavagem cerebral! E viram zumbis pré-programados para o mal! Não, não se trata de "O Telefone" (1977, podre!), e sim da exumação de hoje, uma pérola cometida por ninguém menos que Ruggero Deodato, o responsável pelo polêmico e indizível festival de carnificina "Canibal Holocausto"!

No filme desse italiano insano, você não vira zumbi pré-programado, mas quando você atende o telefone, os fios se enrolam no seu pescoço e te estrangulam até a morte! É, essa é a primeira cena do tosquíssimo ("Minaccia d'amore" ou "Dial Help" em inglês ou ainda "Ameaça de Amor" de 1988, em tradução tosca do italiano para o português)! Nesse festival de tosquice a musa de "Bare Essentials" Charlotte Lewis se depara (e infelizmente aqui ela está bem mais vestida - mas ainda paga peitinho de corpete na banheira!) com estranhas mortes causadas secretamente pela cabala maligna dos poltergeists que possuem telefones! E por algum motivo, as mortes estão ligadas à nossa maravilhosa protagonista...

Exemplo disso acontece em inesquecível cena quando um sádico orelhão arremessa ancestrais fichas de telefone - símbolos da antiga era - num sujeito tarado, coitado, que tentou estuprar nossa intrépida heroína gostosa no metrô! Repetindo: as fichas telefônicas metralham uma pobre alma combalida que vagava pelo metrô em busca de sexo não consentido! O senso de justiça dos telefones possuídos não é cego, nem surdo (estou hilário hoje, não?)... mas talvez seja movido por amor!

Pois o bizarro se descortina maravilhosamente nessa ode à tosquice do mestre italiano do mau gosto: há uma inenarrável cena erótica da gostosa com um fone de telefone!!!

Só é uma pena que poltergeists malignos nunca tiveram a brilhante idéia de possuir as centrais telefônicas de telemarketing... nossa vingança nunca seria tão plena...

Trailer que mostra o telefone assassino de ontem:


Agora imagine os telefones assassinos hoje em dia: o seu celular não ia atirar fichas em você, muito menos te estrangular com fios... ele ia era liberar radiação mortífera no seu cérebro! Ah, peraí... ele já faz isso!



                                                                 Telefone assassino de hoje

Um comentário:

  1. eu nao entendi atender telefone no cinema causa tumores cerebrais

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