quarta-feira, 20 de julho de 2011

Trocentas mil cabeças pensam melhor do que uma?

Seguindo a onda dos filmes japoneses estranhos inspirada pelo episódio do "The Dark One Podtrash" dessa semana (http://td1p.com/podtrash-45-manda-pra-vala-o-tal-do-jar-jar/), onde o filme selecionado foi "Alien vs. Ninja" (não confundir com "Alien vs. Predador vs. Freddy vs. Jason!), vamos falar sobre uma pérola cinematográfica de 1991.


"Hiruko The Goblin", do fodão Shinya Tsukamoto - o cara que fez "Tokyo Fist" mais os dois bizarríssimos "Tetsuo" e, dizem as lendas, foi um diretor que trouxe influências para Aronofsky e Takashi Miike! - não é tão gore e surreal quanto os dois "Tetsuo", mas vamos dar o seu crédito devido: esse é o filme onde as cabeças decapitadas dos incautos viram monstros sobrenaturais em busca do verdadeiro mal - com patas de aranhas e sede de sangue!

E, ainda por cima, o subsolo da escola japonesa é um portal pro inferno - qualquer semelhança com a escola da Alameda dos Anjos do seriado da Buffy, a Caça-Vampiros, é mera coincidência! Mas nesse filme esquisito quem ousa enfrentar as cabeças aracnídeas do terror? Um estudante amaldiçoado e um Indiana Jones fajuto pesquisador de demônios e goblins que não tem chicote nem chapéu, mas equipamentos e cacarecos mais ao estilo dos Caça-Fantasmas!

Quando se assiste essa obra, lembramos rapidamente daquela câmera frenética do Sam Raimi no "Evil Dead", onde o demo (ou no caso da exumação de hoje, as cabeças ambulantes), cujo ponto de vista é o mesmo do espectador, fica perseguindo suas pobres vítimas!

Sem falar nos efeitos especiais raiz tipo os do David Cronenberg! É a homenagem do japonês bizarro aos ocidentais bizarros!
Caríssimos, preparem-se para muito sangue, decapitações, cabeças monstruosas com canto de sereia (!) subindo pelas paredes e surgindo de dentro de panelas com seu terrível beijo da morte, profecias cataclísmicas, ... enfim, muita coisa trash e surreal!

O trailer tá sem legenda mas dá pra sacar a idéia, pois a trama não é muito cabeça mesmo... - ê, tô demais!

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